A Amazônia precisa de estadistas

 A Amazônia precisa de estadistas

Amazônia (Foto: Gisele Alfaia)

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Mais do que líderes, a Amazônia precisa de estadistas para os próximos quatro anos. Essa é uma reflexão que a REVISTA CENARIUM leva a seus leitores ao apresentar, na edição de agosto, as conjunturas sociais e econômicas de cada uma das nove entidades federativas da região amazônica. 

Com 20.072.839 eleitores, representando 9,829% do total de eleitores do Brasil, a Amazônia Legal pode não deter o maior capital eleitoral do Brasil, mas possui algo que nenhuma região do mundo tem, seus povos e sua biodiversidade. Falta ao Brasil e outros países compreenderem a sua importância e dar à região o valor que ela merece, mas para isso, precisamos de porta-vozes à altura.

“Um político pensa na próxima eleição. Um estadista, na próxima geração”, diz a frase atribuída ao escritor norte-americano James Freeman Clarke (1810-1888), que serviu de objeto de estudo para acadêmicos ao longo dos séculos, deixando hiatos e carências na história brasileira e da Amazônia.

Cientistas políticos têm entre si o consenso de que em gestão pública é necessário haver líderes capazes de fazer as reformas institucionais sem as quais se está condenado à mediocridade, com gestões voltadas a atos paliativos e a governos populistas.

Os estadistas possuem a capacidade de avaliar quais são as travas ao desenvolvimento e ao fortalecimento das instituições democráticas. Eles sabem que somente com órgãos públicos consolidados é possível assegurar a prosperidade do povo, com segurança, sem a codependência dos partidos políticos.  

Em sua origem, as agremiações partidárias tinham uma missão vital para o estadismo, a de interpretar as aspirações da sociedade, orientando-as para o bem comum, oferecendo a todos os cidadãos a possibilidade efetiva de participar da formulação de políticas públicas. Com o passar do tempo, o que era missão virou um ideal inalcançável. 

Diante disso, cabe, agora, ao líder e representante do Estado  tomar para si a responsabilidade de lutar pelos interesses das gerações atuais e das futuras na defesa de projetos de inclusão social, de diversidade e biodiversidade, um desafio àqueles que pretendem deixar seus nomes marcados na história da política, não pela necessidade do voto, mas pelo respeito à humanidade.  

O assunto foi tema de capa e especial jornalístico da nova edição da REVISTA CENARIUM do mês de agosto de 2022. Acesse aqui para ler o conteúdo completo.

Capa Revista Cenarium do mês de Agosto/2022 (Reprodução)

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