REVISTA CENARIUM e a missão na desconstrução de estereótipos

Imagem de indígena no Amazonas (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium)
Por Paula Litaiff*
Estereótipo – um conceito que remete a uma imagem preconcebida sobre algo ou alguém – é, sabidamente, o martírio dos povos que vivem ou são nativos da Amazônia.
Seja qual for o termo étnico generalista, os conceitos pré-estabelecidos pelo senso comum brasileiro já designaram e ainda designam os moradores da Amazônia como seres incautos, omissos ou padecentes de desídia.
Inserida na internet em 15 de abril de 2020, a REVISTA CENARIUM passou a existir para cumprir, entre outras missões sociais, uma principal: desconstruir falsos ideais sobre os povos da região amazônica e lutar pelo seu empoderamento territorial.
Essa visão não é uma “jogada de marketing”, é responsabilidade de todo veículo de comunicação, se todos seguissem a tese do respeitado jornalista norte-americano Walter Lippmann publicada em 1922.
Em sua obra clássica “Opinião Pública”, Lippmann alertou sobre a criação do “ser estereotipado” que é fabricado a partir do que as pessoas recebem de conteúdo da mídia e os acontecimentos reais.
Observando esse estudo, a CENARIUM mostrou, em oito meses, o morador da Amazônia empreendedor, independentista, coadjuvante, protagonista…
Não há tipos, há histórias, como ocorre em todo o Brasil e em todo o mundo, e a publicação dessas histórias continuará sendo a nossa missão em 2021.
(*) É diretora-geral da Revista Cenarium
Acesse aqui a edição impressa da #RevistaCenarium de Janeiro/2021

1 Comment
O material da revista é bem preciso, sucinto e refinado, há um diferencial no modo da escrita, pois qualquer brasileiro, seja ele do Norte ou Sul, é compreensível cada argumento e articulação com o momento. Bom trabalho pra vocês!