O endocolonialismo imposto pelas decisões do presidente Jair Bolsonaro à Amazônia

 O endocolonialismo imposto pelas decisões do presidente Jair Bolsonaro à Amazônia
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Por Paula Litaiff

Quando o presidente Jair Bolsonaro decidiu excluir representantes nativos na composição do Conselho da Amazônia fez aumentar as reações a sua forma de governo. Uma forma de governar na qual ele se vale de recursos do endocolonialismo, um termo ainda pouco conhecido e que significa, no sentido literal, o ato de exercer dentro de uma mesma nação o controle político e, no caso de Bolsonaro, até ideológico sobre um povo.

Pior do que negar a participação dos povos tradicionais nos debates sobre o próprio futuro é colocá-los na mira de seus algozes. Foi o que ocorreu na criação do Conselho da Amazônia, cujo controle ficou nas mãos de ruralistas. Esse vem sendo o modo endocolonialista de administrar bolsonarista, voltado a uma gestão endógena que acaba por subjugar os amazônidas.

Em meio ao absolutismo, a edição impressa da REVISTA CENARIUM de dezembro vem mostrar que diferentemente do que pensa o Palácio do Planalto, a omissão com os povos da Amazônia poderá ter consequências, agora ou em um futuro próximo. A exemplo da Inconfidência Mineira (1789), o sonho de independência da coroa portuguesa era restrito a conspiradores, mas ela aconteceu e sob pressão externa.

Boa leitura!

(Reprodução/Revista Cenarium)

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