AM e RO decidem governo no segundo turno; demais Estados da Amazônia Legal já elegeram seus governantes

 AM e RO decidem governo no segundo turno; demais Estados da Amazônia Legal já elegeram seus governantes

Urna Eletrônica (NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO)

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Ívina Garcia – Da Revista Cenarium

MANAUS – Há seis dias do segundo turno para as Eleições 2022, que ocorrem no próximo domingo, 30 de outubro, apenas os Estados do Amazonas e Rondônia terão votação para escolher o governador, além do presidente da República.

Dos nove Estados que compõem a Amazônia Legal, sete já definiram seus governadores, são eles: Pará, elegeu Helder Barbalho (MDB) com 70,41% dos votos válidos; Acre elegeu Gladson Cameli (PP); com 56,75%; No Amapá, Clécio (Solidariedade) venceu com 53,69%.

Em Roraima, Antonio Denarium (PP) se elegeu com 56,47%; no Maranhão, Carlos Brandão (PSB) foi eleito com 51,29%; em Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos) ganhou com 58,14% e o Mato Grosso elegeu Mauro Mendes (União) com 68,45%.

No Amazonas, a disputa pelo governo do Estado será decidida entre o atual governador e candidato à reeleição, Wilson Lima (União), e o senador Eduardo Braga (MDB). Assim como no primeiro turno, ambos seguem fazendo palanque e reforçaram o apoio para Bolsonaro e Lula, respectivamente.

No primeiro turno, Wilson ficou na frente com 819.784 votos (42,82%), enquanto Braga conquistou menos da metade dos votos, com 401.817 (20,99%) dos votos válidos. Na disputa, 58.257 (2,76%) votaram em branco e 138.218 (6,55%) anularam, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com as pesquisas eleitorais recentes, a reeleição de Wilson Lima tem sido confirmada com diferença de quase 10% entre os candidatos. Em declínio nas pesquisas, Braga acatou estratégia bolsonarista, mesmo sendo apoiador de Lula, contra pesquisas eleitorais e perdeu a maioria das ações.

Braga também perdeu apoio de prefeitos de municípios do interior, local onde se mostrou mais forte durante primeiro turno. Lula havia marcado visita ao Amazonas no dia 22 de outubro, que foi cancelada pois o candidato optou por reforçar palanque em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do País.

Já em Rondônia, os candidatos que disputam o segundo turno, Coronel Marcos Rocha (União) e Marcos Rogério (PL), fazem ‘dobradinha’ para Bolsonaro. Ambos os partidos e os candidatos apoiam a reeleição de Bolsonaro.

A disputa entre os candidatos foi acirrada no primeiro turno, o atual governador do Estado, Marcos Rocha, venceu com 1,83% de diferença. O candidato obteve 330.656 (38,88%) no primeiro turno, contra 315.035 (37,05%) de Marcos Rogério.

Nas pesquisas realizadas para o segundo turno, pelos institutos Real Time Big Data e Ipec, os candidatos aparecem empatados ou com pouca diferença entre os números. De acordo com a pesquisa mais recente do Real Time Big Data, Marcos Rocha tem 47% dos votos e Marcos Rogério tem 46%.

Em agosto, a REVISTA CENARIUM fez um levantamento sobre quais candidatos ao governo formavam palanques com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) na Amazônia Legal. Com o resultado já definido na maioria dos Estados, Jair tem quatro apoiadores eleitos e Lula três.

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