A pré-convenção atrapalhada do trio ‘Omar-Braga-David’ e o histórico eleitoral do senador

 A pré-convenção atrapalhada do trio ‘Omar-Braga-David’ e o histórico eleitoral do senador

Da esquerda para direita, Omar Aziz, Eduardo Braga e David Almeida (Composição: Lucas Oliveira/Cenarium)

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A ausência de discursos concretos de alinhamento, o cancelamento da coletiva de imprensa, o empurra-empurra em jornalistas e a equivocada escolha do local transformaram a pré-convenção partidária dos senadores Omar Aziz (PSD/AM) e Eduardo Braga (MDB/AM), no Clube da OAB-AM, na sexta-feira, 25, em uma verdadeira atrapalhada do grupo de políticos decanos que mira as eleições de 2026. O local do evento tinha capacidade para 350 pessoas sentadas e recebeu quatro vezes mais. A ideia do espaço partiu do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), e tinha como objetivo mostrar força do grupo. Após confusões com jornalistas e correligionários, a estratégia virou case.

Na hora do que seria o momento do “quebra-queixo”, Braga [que acumula polêmicas com a imprensa] levantou o braço, gritou e encerrou as falas em meio ao barulho, e, em seguida, assessores empurraram jornalistas para longe dos anfitriões. O ato eleitoral do trio “Omar-Braga-David”, antecipado em um ano e seis meses, é um reflexo do desentendimento interno. O prefeito condicionou o apoio a Omar [que ficou com David na reeleição] à indicação da filha dele, a estudante Aryel Almeida (Avante), na chapa majoritária, levantando a ira de filiados de outras siglas, entre elas a principal legenda do arco de alianças dos senadores, o PT, do presidente Lula.

A contar pelo histórico eleitoral no Amazonas, Omar Aziz não tem muito do que se gabar, como se fala no Norte. Em 2022, foi reeleito senador por uma diferença de quase 30 mil votos e por pouco não perdeu o cargo para o debutante bolsonarista Coronel Menezes. Quatro anos antes, registrou o quarto lugar na tentativa de retornar ao governo, concorrendo com David Almeida, que ficou em terceiro. Em 2014 e 2010, elegeu-se senador e governador, respectivamente, com apoio maciço da máquina estatal. Em 2008, quando tentou ser prefeito de Manaus, nem a máquina o salvou, marcando o terceiro lugar na disputa com o apoio de Braga, por quem já nutriu ódio…

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