Estudo sobre patente de bioinsumos desperta potencial de biotecnologia em produtos amazônicos

 Estudo sobre patente de bioinsumos desperta potencial de biotecnologia em produtos amazônicos

Sede do Centro de Biotecnologia da Amazônia – CBA (Reprodução/CBA)

Compartilhar:
Ívina Garcia – Da Revista Cenarium

MANAUS – O estudo Mapeamento de tecnologias desenvolvidas a partir de bioinsumos da Amazônia, apresentado nesta quarta-feira, 7, na 307ª Reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS), aponta para o potencial das patentes no Amazonas.

Os dados foram apresentados pelo representante da Diretoria de Supervisão e Controle do Ministério da Economia, Mário Morais, e traz as principais patentes, ou seja, novas tecnologias desenvolvidas a partir da utilização de bioinsumos da região amazônica brasileira.

Evento reuniu especialistas e representantes de entidades que atuam em atividades e projetos no setor de semicondutores tanto ao nível regional quanto nacional (Isaac Júnior/Suframa)

Conforme apresentado, os principais produtos amazônicos utilizados nessas criações são o babaçu (4,9%), cupuaçu (5,6%) e o açaí (10,1%). A identificação desses produtos e seus potenciais são importantes para a criação de modelos de negócio que transformam os insumos em moedas de troca, por meio da negociação de contratos de transferência tecnológica.

A expectativa com o estudo e o desenvolvimento desse monitor é de que esses conhecimentos e modelos de transferência tecnológica sejam aplicados nas ações do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), também responsável pela criação de novos produtos e tecnologias utilizando bioprodutos amazônicos.

Presidida pelo secretário especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Alexandre Ywata, a reunião contou, ainda, com a avaliação de investimentos para a Suframa e a divulgação do resultado de chamamento público para gestão do CBA.

Sede do Centro de Biotecnologia da Amazônia – CBA (Reprodução/CBA)

Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (Fuea) foi a candidata classificada na primeira etapa do chamamento para atuar como organização social. A Fuea atendeu aos requisitos do edital do CBA e pode assinar o contrato de gestão.

O objetivo da criação de um CNPJ para o CBA é de tornar o centro, que até então é direcionado exclusivamente à pesquisa, em um vetor de investimentos em bioeconomia. “A fundação cumpriu os requisitos necessários para qualificação, acho que essa é a notícia mais importante e com as etapas seguintes espero que ainda esse ano entreguemos a figura jurídica e a nova gestão para o CBA“, disse o secretário Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Alexandre Ywata.

A reunião desta quarta-feira, 7, encerra um calendário intenso de atividades do CAS ao longo de 2022, trazendo a tona discussões acerca de investimentos e projetos industriais que preveem investimentos totais de, aproximadamente, R$ 6 bilhões e a geração de 9.776 novos empregos na Zona Franca de Manaus.

Veja Mais

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *